quarta-feira, junho 30, 2004

O país possível

Cenário ideal
Ligeiramente alterados pela vitória sobre a Holanda, os membros do Conselho Nacional do PSD enganam-se na votação e acabam por eleger Rui Rio presidente do partido. Rio reúne um executivo de contas curtas e assume em simultâneo sete pastas, incluindo a tutela do desporto. Sampaio ratifica e Portugal segue de vento em popa até à retoma final.

Cenário dantesco
O PSD elege Santana. Sampaio não aceita o Governo proposto por este e convoca eleições antecipadas. O PS vence com maioria relativa e coliga-se com o BE. Louçã vai para a Defesa e o nãoseiquê Fazenda para a Educação. A Cultura é entregue a uma junta e a Comunicação Social a duas. Eu mudo-me para Espanha.

Cenário razoável
O PSD elege Santana. Sampaio não aceita o Governo proposto por este e convoca eleições antecipadas. O PS vence com maioria absoluta e Ferro Rodrigues torna-se primeiro-ministro.

Cenário (um bocadinho mais) razoável

O PSD elege Santana. Sampaio não aceita o Governo proposto por este e convoca eleições antecipadas. O PS, depois de nomear José Lamego secretário-geral em congresso extraordinário, vence com maioria absoluta. Lamego é primeiro-ministro e sugere ao dr. Gama, o novo MNE, a designação da dra. Ana Gomes para adida cultural no Benim.

Cenário provável
O PSD elege Santana. Sampaio aceita o Governo proposto por este. Os autarcas celebram. Portugal perde com a Holanda e o país entra em esquizofrenia populista-depressiva.

Cenário remotamente eventual
Numa comunicação em horário nobre, Durão informa os portugueses de que tudo não passou de uma brincadeira. Na verdade, ele não chegou a aceitar o cargo na Comissão, mas pedira aos jornalistas sediados em Bruxelas para fingirem que sim. Durão é reconhecido como um génio por 87,32% dos cidadãos, os demais partidos abdicam e o dr. Ferro inscreve-se no PSD, que vence por falta de comparência as eleições de 2006.