Pelo menos a desgraça na Ásia serviu para:
a) Fingir que se descobriu que Portugal não está preparado para uma coisa assim;
b) Culpar o Santana;
c) Preencher centenas de horas televisivas com o “horror” (exprimir sensibilidade ao proclamar o “horror”);
d) Criticar os EUA por serem responsáveis pelo segundo maior contributo às vítimas;
e) Mostrar um plano do porta-aviões Abraham Lincoln e referir, em off, que “por uma vez” o dito “está envolvido numa acção pacífica”;
f) Entrevistar turistas nacionais que se queixam da “falta de ajuda” da nossa diplomacia;
g) Culpar o Santana;
h) Atacar a globalização, que mantém dois terços do mundo em estrepitosa miséria;
i) Não se referir os tirânicos governos da estrepitosa miséria, que evitaram eventuais alertas para não espantarem o turismo;
j) Não se questionar as opções turísticas de inúmeros ocidentais, que financiam déspotas e bronzeiam a barriga entre populações famintas e semi-escravizadas;
k) Sugerir que as populações são famintas e semi-escravizadas por causa dos EUA, dê por onde der;
l) Ouvir repórteres repetirem a palavra “tsunami” até que as línguas sangrassem, e sempre com um prazer inaugural;
m) Exibir o que faz aquele tipo da AMI quando não se encontra a babar ódio sobre Israel;
n) Insuflar de esperança os hoteleiros algarvios;
o) Sentirmo-nos genuína, visceral e momentaneamente solidários;
p) Culpar o Santana.
b) Culpar o Santana;
c) Preencher centenas de horas televisivas com o “horror” (exprimir sensibilidade ao proclamar o “horror”);
d) Criticar os EUA por serem responsáveis pelo segundo maior contributo às vítimas;
e) Mostrar um plano do porta-aviões Abraham Lincoln e referir, em off, que “por uma vez” o dito “está envolvido numa acção pacífica”;
f) Entrevistar turistas nacionais que se queixam da “falta de ajuda” da nossa diplomacia;
g) Culpar o Santana;
h) Atacar a globalização, que mantém dois terços do mundo em estrepitosa miséria;
i) Não se referir os tirânicos governos da estrepitosa miséria, que evitaram eventuais alertas para não espantarem o turismo;
j) Não se questionar as opções turísticas de inúmeros ocidentais, que financiam déspotas e bronzeiam a barriga entre populações famintas e semi-escravizadas;
k) Sugerir que as populações são famintas e semi-escravizadas por causa dos EUA, dê por onde der;
l) Ouvir repórteres repetirem a palavra “tsunami” até que as línguas sangrassem, e sempre com um prazer inaugural;
m) Exibir o que faz aquele tipo da AMI quando não se encontra a babar ódio sobre Israel;
n) Insuflar de esperança os hoteleiros algarvios;
o) Sentirmo-nos genuína, visceral e momentaneamente solidários;
p) Culpar o Santana.
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