quinta-feira, julho 28, 2005

Did little demons get inside and type it?

Finalmente vejo na blogosfera uma referência ao Saturday Night Live. Naturalmente, veio da Charlotte. O SNL daria horas de conversa, e eu sou um modestíssimo especialista no assunto (temos de marcar um jantar, caros Carlos). Agora só tenho tempo para o seguinte: gosto do humor “idiota” do Sandler, mas o grande actor do SNL, e provavelmente da história da televisão americana, chamava-se Phil Hartman. Uso o pretérito porque o homem deixou o programa em 1994 e porque foi morto (pela mulher) em 1998. Um exemplo do seu génio são os quadros do Unfrozen Caveman Lawyer, que é exactamente o que o nome indica, só que muito melhor. Ouça-se (um clip pequenino) ou leia-se (eis o guião completo deste sketch, um entre vários da personagem):

Ladies and gentlemen of the jury, I'm just a caveman. I fell on some ice and later got thawed out by some of your scientists. Your world frightens and confuses me! Sometimes the honking horns of your traffic make me want to get out of my BMW.. and run off into the hills, or wherever.. Sometimes when I get a message on my fax machine, I wonder: "Did little demons get inside and type it?" I don't know!

O melhor de Hartman, que era também a voz de Troy Mclure dos Simpsons (Hi. I'm Troy McClure, you might remember me from such celebrity funerals as "Andre The Giant, We Hardly Knew Ye" and "Shemp Howard, Today We Mourn A Stooge.") pode (deve! Há leis nesse sentido) ser visto aqui. A história do SNL está aqui e, para gente com dificuldades de leitura, acolá. De brinde, Hartman (des)faz Clinton.

quinta-feira, julho 14, 2005

Aqui da varanda já vejo carros em chamas

A repórter da RTP, inquirindo o presidente da Gulbenkian sobre o fim do ballet local:

- Senhor doutor, a sociedade está inquieta.

sexta-feira, julho 08, 2005

Às armas, pessoal

quinta-feira, julho 07, 2005

Paráfrase de Jerónimo ou De certeza que o PCP merece mesmo reconhecimento legal?

Perante a cimeira do G8, a decorrer enquanto em Londres se contam cadáveres, o Homem a Dias alerta para as tentativas do seu aproveitamento para justificar o fundamentalismo, o terrorismo, a toleima dogmática, a violação de direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, o assassínio, a cópia de crónicas da The Nation, os agitadores profissionais e a agressão indiscriminada da civilização, em si mesmo factores de alimento da pobreza (de espírito do Partido Comunista Português e de boa parte da esquerda internacional).

Pois, mas agora é o Red Ken quem manda naquilo

In our city darkened now, street and square and crescent,
We can feel our living past in our shadowed present,
Ghosts beside our starlit Thames
Who lived and loved and died
Keep throughout the ages London Pride.

London Pride has been handed down to us.
London Pride is a flower that's free.
London Pride means our own dear town to us,
And our pride it for ever will be.
Grey city
Stubbornly implanted,
Taken so for granted
For a thousand years.
Stay, city,
Smokily enchanted,
Cradle of our memories and hopes and fears.
Every Blitz
Your resistance
Toughening,
From the Ritz
To the Anchor and Crown,
Nothing ever could override
The pride of London Town.


(Noel Coward)

segunda-feira, julho 04, 2005

Casca de citrino, incesto de limão

Na Caixinha de Música, aí ao lado, a "imoralidade" que Gainsbourg gravou com a filha, Charlotte, sobre melodia de Chopin. Ainda mais "imoral" era o vídeo, com Serge e o rebento, à altura muito menor, enrolados e semi-nus em cama um nadinha mortuária. Procurei na net e não consegui arranjar. Está disponível em DVD, no essencial De Serge Gainsbourg a Gainsbarre ou no recente D'Autres Nouvelles des Étoiles. Resta acrescentar que Charlotte cresceu e hoje é actriz de certa fama. Protagonizou Jane Eyre, um dos filmes menos horrorosos de Zeffirelli (com William Hurt) e, em 2001, A Minha Mulher é uma Actriz, que é apreciável. Também entrou no 21 Gramas, o qual, sendo com Sean Penn, naturalmente não vi. Actualmente, está a fazer a fita de Todd Haynes sobre Bob Dylan, com Adrien Brody, Julianne Moore e Richard Gere.

domingo, julho 03, 2005

Nem tudo vai mal nas ONG's ou Não é à toa que este tipo é meu amigo*

No Público de ontem (o link paga-se):

Tenho algumas dúvidas de que o Live 8 tenha o impacto que se pretende. (…) O dinheiro do Live Aid serviu para os governantes comprarem armas aos países que fizeram o Live Aid.

Sérgio Aires, Coordenador da Rede Europeia Antipobreza



* Sábado há jantar cá em casa. Não te esqueças.