quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Chama-se o dr. Moniz ao bloco operatório

A propósito da ridícula prisão do ridículo sr. Irving, Vasco Pulido Valente escreveu aqui o que a sensatez manda escrever sobre o “negacionismo”. Mas uma pessoa acede aos comentários do referido post e percebe que alguém se esqueceu de fechar a jaula: hordas de excêntricos, munidos de teses conspirativas e “provas” da falsidade do Holocausto, acotovelam-se para ganhar um improvisado concurso de demência. Embora seja dificílimo escolher o vencedor, para mim é um tal Pedro Botelho. Após investigação apurada, o prof. Botelho descobriu que, das oito pessoas que se escondiam no “anexo” de Otto Frank, apenas uma terá morrido em Auschwitz. As outras, incluindo a célebre Anne, finaram-se em Bergen-Belsen, em Buchenwald, etc. Logo (e abre-se parêntesis para uma enorme elipse historiográfica), o Holocausto “não passa de um mito”. A lobotomia ainda faz muita falta.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Tudo é preferível ao diálogo com o prof. Freitas

E se Israel sair de Israel, o Hamas é menino para se dedicar à columbofilia

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Só um pormenor

Na coluna do "Diz-se", o Público cita uma frase da minha crónica do CM, na qual inclui duas vezes a palavra trogolodita (sic). Se não fosse maçada, eu gostaria que o responsável por estas coisas deixasse de assinar os respectivos erros ortográficos com o nome dos outros. É assim como o prof. Freitas pretender estender a todos os portugueses a confusão que lhe vai na acólita cabeça. Quer dizer, não é tão grave. Mas é chato.

Parabéns...

...pelo aniversário do blogue. E, já agora, pelo aniversário do autor.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Mas sem o cavaquinho, pelo amor de Deus!

É melhor não imaginarmos o que é que um cruzamento do Carlos Magno com o Fernando Rocha faria com isto

Hoje comemora-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Arabescos

Acerca dos cartoons dinamarqueses que mostram o Profeta (é proibido) em poses sodomitas (parece que não é inteiramente aprovado), e do subsequente rebuliço na popular rua árabe, a TSF correu a ouvir o prof. Adalberto Alves. O prof. Adalberto, arabista de profissão, é o celebrado autor de “O Meu Coração é Árabe”, “As Almofadas da Minha Sala Também São Árabes” e “Olha Filha, Aquele Rapaz Simpático não é o Árabe que Trabalhava no Café do Teu Tio em Campo de Ourique?”. Instado a comentar as fatwas generalizadas, este especialista garantiu que são uma coisa semelhante à pena de morte nos Estados Unidos. Muito bem. Só fiquei sem perceber se o prof. Adalberto acha as incitações muçulmanas ao assassínio uma coisa horripilante ou se considera a pena de morte americana uma maravilha redentora. Na imortal definição do vital Moreira, eis um “inigma”.
Correcção: Afinal não há cartoons com Maomé (que a paz esteja com ele) a praticar sodomia. Há apenas a TSF, cujos disparates uma pessoa ouve e depois, para cúmulo, reproduz.