quinta-feira, março 30, 2006

You got to see the baby!

Hoje, o meu mais antigo amigo foi pai pela primeira vez. Não sei o que faça. Seria cordial da minha parte uma visita (ambos moramos em Leça), um telefonema (ambos temos telefone), uma mensagem via pombo-corrreio (ambos somos membros da Federação Portuguesa de Columbofilia). Mas não consigo. Como congratular um amigo pelo pior transtorno que me poderia acontecer?

Simpléquesse

O que distingue as boas canções das más? Em primeiro lugar, as boas nunca têm video clip. E depois há mais 332 critérios de avaliação, tão evidentes que é escusado enumerá-los.

quarta-feira, março 29, 2006

Muito provavelmente a melhor canção do mundo

Sorry-Grateful
(Stephen Sondheim, Company, 1970)



ROBERT [speaking]:
Harry, you ever sorry you got married?

HARRY:
You're always sorry,
You're always grateful,
You're always wondering
What might have been -
Then she walks in.

And still you're sorry,
And still you're grateful,
And still you wonder
And still you doubt -
And she goes out.

Everything's different,
nothing's changed.
Only maybe slightly rearranged.

You're sorry-grateful,
Regretful-happy.
Why look for answers
When none occur?
You always are what you always were,
Which has nothing to do with, all to do with her.

DAVID:
You're always sorry,
You're always grateful,
You hold her, thinking:
"I'm not alone."
You're still alone.

You don't live for her,
You do live with her,
You're scared she's starting
To drift away,
And scared she'll stay.

LARRY:
Good things get better, bad get worse.
Wait, I think I meant that in reverse.

HARRY, DAVID, LARRY:
You're sorry-grateful,
Regretful-happy.
Why look for answers
When none occur?
You'll always be what you always were,
Which has nothing to do with, all to do with her.

HARRY:
Nothing to do with, all to do with her.

sexta-feira, março 24, 2006

Google News

quinta-feira, março 23, 2006

Não ver a bola

Sobrevoo a blogosfera e o assunto é único. É mesmo obrigatório escrever sobre o Porto–Sporting? Pronto, que remédio. Mas aviso: como não vi o jogo, e não o veria mesmo que me pagassem (aí depende, sou um bocado galdério), corro o risco de repetir aquilo que os jornais e os restantes blogues já disseram. A partida pautou-se pelo equilíbrio. O Vítor Baía decidiu o encontro. O árbitro não esteve bem (ou esteve, já não me lembro). O Sporting deixou escapar o Jamor por muito pouco. Foi uma final antecipada. Em questão de minutos, uma besta passa a bestial. Vice-versa. Os sportinguistas estão com azia - ou seria com azar? O desafio opôs as duas melhores equipas portuguesas. Chega?
De brinde, fica ainda o que aprendi hoje sobre a bola: o Barcelona venceu uma outra equipa, alargou a distância sobre o Real Madrid e está a um passo de revalidar o título espanhol (inclui o País Basco). Mais: o Deco é contra a compra do selo do carro pela internet, mas o Ronaldinho Gaúcho, palpita-me, é a favor. A terminar, solto um grito de “Somos os maiores!” (o sujeito é o que vocês quiserem) e espero não ouvir falar de futebol até ao “mundial”, o qual, se houver Deus e Ele for justo, não acontecerá nos próximos 36 anos. Ou 35, vá lá.

quarta-feira, março 22, 2006

Live from New York...

É curioso: preparava-me para escrever exactamente isto.

quinta-feira, março 09, 2006

Gross, not gross

Estava eu posto em sossego com os dois volumes de "Sondheim Sings", recém-adquiridos e que, como o nome parcialmente indica, oferecem as interpretações caseiras de Sua Alteza para 39 das suas canções, quando o Ricardo me desencaminhou com uma novidade. E a novidade era "Showtunes", Stephin Merritt, seguidor de Sondheim, superlativo. Lindo serviço: agora não sei para onde me virar, e salto de Pretty Little Picture para Shall We Sing a Duet e de Sounds Expensive para Losing My Mind com a leviandade dos irresponsáveis e a consumição dos aflitos. Eu sei que a medicina não aconselha semelhantes excessos, mas perdi o rumo à moderação. Graças a ti, Ricardo. Deus te pague. E nota: até já começo a questionar o meu ateísmo.

Afinal ainda havia um sujeito sem comenda